quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Um - Cabelos

Tenho seguido tantos blogs que acabei pensando e por que não criar um pra mim também?
Pra falar as coisas a minha maneira, os meus interesses, colocar pra fora as coisas engasgadas.
Assim surge Sonhando Só.
Esse começo é estranho, é como falar pra ninguém e ao mesmo tempo poder estar falando pra mais pessoas que imagino. Mas não chega a ser algo que me intimide, afinal, não são muitas coisas que me intimidam.

Hoje quando vinha pra o trabalho, conversando com minha colega ainda conversávamos sobre algo do tipo.
O assunto era CABELOS. Ela falando sobre os erros de cabeleireiros, quando tu pede pra cortar só as pontas e eles fazem o que bem querem. Digo, a minha situação é muito pior.
Minha cabeleireira sempre foi minha mãe, afinal ela fez o curso e tinha que aplicar em alguém, sobrando assim pra mim, minha irmã, minha madrinha...
Não me entendam mal, ela não corta mal, ela apenas já inventou algumas coisas no meu lindo cabelinho.
O pior de todos aconteceu quando eu ia comemorar meu aniversário de 10 anos, no Mc Donalds, afinal na época era o que tinha de mais legal. Uma semana antes ela resolveu cortar o meu cabelo pra ficar bem bonito pro dia.
Na minha infância toda usei cabelo chanel, com franginha e tudo. Ela cortou meu chanel acima da orelha, vocês não fazem ideia (se eu achar a foto em casa posto aqui depois). Ficou tenebroso, hoje ela admite que errou mas na época ela dizia que estavam lindos.
Tudo podia ser pior.
Sempre quis ter cabelos compridos, mas minha mãe nunca autorizou pois dizia que eu ficava feia de cabelo comprido, e me mostrava uma foto que eu realmente estava horrenda, então quando entrei na pré adolescência, acho que tinha uns 12 anos, insisti para minha mãe que chanel não dava mais. Acontece que sempre tive cabelo volumoso, e minha mãe teve a brilhante ideia raspar meu cabelo embaixo para diminuir o volume. toda vez que lembro disso tenho vontade de dar uns cascudos nela (pra ser educada aqui). Imaginem os meus rabos de cavalo como ficavam lindos... (Not)
Mas eu enfrentei isso de cabeça erguida por mais de 1 ano, imagine que eu daria o braço a torcer pras minhas colegas patricinhas, capaz, eu era muito maior do que isso.
Provavelmente esse seja um dos motivos que não guardo amizades dessa época. hehe
Hoje quem manda no meu cabelo sou eu. Ela continua cortando mas agora da minha maneira. E pra ironia do destino eu tenho ímpetos de cortar o cabelo mais curto e ela não aceita. Sintam a minha liberdade. hehe

Se eu sou capaz de enfrentar as pessoas com os cortes mirabolantes da minha mãe como me intimidarei com algumas palavras postadas...

Assim, me vou.
Beijinhos

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